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Roliça

A freguesia de Roliça é a mais antiga do concelho de Bombarral, tendo sido fundada no ano 1495. Tem uma área de 22,63 km2 e uma população de 2808 habitantes dispersa pelas localidades de Roliça, Azambujeira dos Carros, Baraçais, Boavista, Columbeira, Delgada, Paúl, São Mamede, Vale do Grou, Quinta da Carvalha, Quinta da Freira, Casal Fialho entre outros casais. Esta freguesia é limitada pelas freguesias de Amoreira, Usseira, Carvalhal, Bombarral, Reguengo Grande e Pó. A freguesia goza de um importante património arquitectónico, arqueológico e de uma paisagem luxuriante, constituindo uma potencialidade turística que ainda não se encontra devidamente explorada. Não se conhece a origem do nome da freguesia. Achados arqueológicos demonstram ter havido um povoamento permanente na região desde a pré-história. Terá sido há aproximadamente 50.000 anos que o homem Neanderthal aqui viveu deixando indícios da sua passagem. Outros povos os seguiram, existindo mesmo uma construção fortificada eneólitica com características das povoações fortificadas da idade do cobre, situada na Serra do Castelo na Columbeira. A julgar pelo achado de moedas Romanas a Roliça tem vestígios de ocupação desde o século I da nossa era. Em 1995, a freguesia de Roliça completou 500 anos de existência. A batalha de Roliça marcou porventura o momento mais alto da sua história, quando as tropas anglo-portuguesas forçaram os soldados de Napoleão a retirar para Torres Vedras. Nessa batalha, Delaborde era o comandante dos franceses. A Roliça constituía uma boa posição defensiva, pois situa-se em terreno montanhoso. Entre 1 e 5 de Agosto de 1808, um corpo expedicionário de cerca de 13.500 ingleses desembarcavam em Lavos, ao qual se juntaram 7.600 portugueses. Seria essa força que, depois de alguns confrontos, como o de Abrantes, conseguiria vencer os comandos Delaborde na Roliça e, mais tarde, em Vimeiro. Estes acontecimentos viriam precipitar a assinatura da Convenção de Sintra, que porá fim à 1ª Invasão